Mesmo que eu nunca te percebesse
Estarias, ainda assim
Pulsando em mim
Mesmo que assim correndo calada
Percorrendo as minhas veias
Até o meu peito atingir
Mesmo que assim ausente
Sem tempo e sem hora
Mesmo que em meu leito deitada
Assim como agora
Quando não estás
Ainda assim a minha alma te sente
E eu te sinto de fato
Quando me ocorre
Um pensamento que me faça te ter
Na silhueta que me foge
Sem pressa
Por não querer me deixar
Ou quando a vida me apressa
Na ânsia de te alcançar
E mesmo que não sentisse mais nada
Ainda assim te sentiria eternamente
Como a única expressão do meu ser
E mesmo que no mundo não houvesse mais nada
Ainda assim te sentiria para sempre
Verdadeiramente
Como a única forma de viver
Sinto-te miragem,
Sinto-te amante.
Perfumada de Opium e Jasmim
Sinto-te assim, muito embora distante,
Tão perto de mim
(Wilson de Carvalho Costa)
quarta-feira, 9 de maio de 2007
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Um comentário:
táh mto linda essa poesia krak
mto profunda
adorei!!!
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