Eu sou uma velha palmeira
Que ainda suporta vendavais.
Guardo comigo a esperança primeira,
Esperança que não perderei jamais!
É ela que mantém a chama da vida
E faz o sangue correr em minhas veias.
Mostra-me que a sobrevivência é uma corrida
E que sou um importante elo na cadeia.
Felizes são as ondas no mar,
Que não envelhecem com o tempo.
Felizes são os pássaros livres a cantar
E os animais silvestres no campo.
Feliz é aquele que tem sonhos,
Que cada dia se faz renovar.
Feliz de quem não tem olhos tristonhos
E nem perde tempo na vida, a chorar!
Eu velha palmeira também sou feliz,
Com muitos sonhos e muito vigor.
Ainda é forte a minha raiz,
Mesmo palmeira velha, eu ainda dou flor.
(Ubirajara)
Que ainda suporta vendavais.
Guardo comigo a esperança primeira,
Esperança que não perderei jamais!
É ela que mantém a chama da vida
E faz o sangue correr em minhas veias.
Mostra-me que a sobrevivência é uma corrida
E que sou um importante elo na cadeia.
Felizes são as ondas no mar,
Que não envelhecem com o tempo.
Felizes são os pássaros livres a cantar
E os animais silvestres no campo.
Feliz é aquele que tem sonhos,
Que cada dia se faz renovar.
Feliz de quem não tem olhos tristonhos
E nem perde tempo na vida, a chorar!
Eu velha palmeira também sou feliz,
Com muitos sonhos e muito vigor.
Ainda é forte a minha raiz,
Mesmo palmeira velha, eu ainda dou flor.
(Ubirajara)
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