Do medo, eu teço mais coragem.
Um salto maior eu dou se me acorrentam.
Da dor da poda eu renasço inteira
Saio a melhor rosa da roseira.
Do cinza frio do asfalto
Do vermelho sangue nos olhos do bandido
Eu ergo minha bandeira ao alto: lilás e rosa.
Outra fada teria fugido...
Eu encanto, crio, expando.
Mesmo que minhas asas tremam
Mesmo que estejam amarradas
Eu vôo.
Mesmo que o medo açoite-me à noite
E a dúvida surja em seu caminho.
Do piloto automático eu fujo
Da venda nos olhos - que já são cegos...
Não quero a vibração das pedras
Quero a velocidade da luz.
(Carolina Salcides)
Um salto maior eu dou se me acorrentam.
Da dor da poda eu renasço inteira
Saio a melhor rosa da roseira.
Do cinza frio do asfalto
Do vermelho sangue nos olhos do bandido
Eu ergo minha bandeira ao alto: lilás e rosa.
Outra fada teria fugido...
Eu encanto, crio, expando.
Mesmo que minhas asas tremam
Mesmo que estejam amarradas
Eu vôo.
Mesmo que o medo açoite-me à noite
E a dúvida surja em seu caminho.
Do piloto automático eu fujo
Da venda nos olhos - que já são cegos...
Não quero a vibração das pedras
Quero a velocidade da luz.
(Carolina Salcides)
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