quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
♥ Quel est cet amour?
Qui a eu son début
En des mots jamais dits
Si près de mon oreille?
Si je n'ai pas senti ton parfum,
Ni ton odeur d'homme,
D'où vient ce sentiment
Qui me nourri et me consomme?
C'est un mystère que je ne comprends pas
Un désir qui s'allume
Dans de flammes de je ne sais pas quoi.
Mais pourquoi vouloir des raisons
Qui incitent mon vouloir
Si les battements de ton coeur
Sont à vrai dire,
La raison de ma vie?
Si cet amour se contredit
L'important est qu'il est là.
Ce que mes yeux non jamais vu
Mon coeur peut parfaitement ressentir.
Et il sent...
(Letícia Thompson)
domingo, 19 de dezembro de 2010
sábado, 4 de dezembro de 2010
♥ Não sei ser metade
sábado, 27 de novembro de 2010
♥ Quando secar o rio de minha infância
Quando secar o rio de minha infância
secará toda dor.
Quando os regatos límpidos do meu ser secar,
minh'alma perderá sua força.
Buscarei, então, pastagens distantes
- lá onde o ódio não tem teto para repousar.
Ali, erguerei uma tenda junto aos bosques,
todas as tardes me deitarei na relva,
e nos dias silenciosos farei minha oração:
meu eterno canto de amor: expressão pura de minha
mais profunda angústia
nos dias primaveris, colherei flores
para meu jardim da saudade.
Assim, exterminarei a lembrança de um passado sombrio.
(Frei Tito de Alencar)
terça-feira, 23 de novembro de 2010
♥ O amor nos tempos do cólera
Acabou pensando nele como jamais imaginara que se pudesse pensar em alguém, pressentindo-o onde não estava, desejando-o onde não podia estar, acordando de súbito com a sensação física de que ele a contemplava na escuridão enquanto ela dormia, de maneira que na tarde em que sentiu seus passos resolutos no tapete de folhas amarelas da pracinha custou a crer que não fosse outro embuste da sua fantasia.
(Gabriel Garcia Marquez)
domingo, 31 de outubro de 2010
♥ Não mais
sábado, 24 de julho de 2010
♥ Contradição
quarta-feira, 30 de junho de 2010
♥ Um homem precisa viajar.
(Amyr Klink)
sábado, 5 de junho de 2010
♥ Meio ambiente
O meio ambiente agoniza!
A natureza pede socorro!
As matas pedem conservação
Os bichos pedem preservação
O ar não quer poluição
A água não quer contaminação
E o homem quer solução
Ele não sabe que é a solução!
Para melhorar a situação
Para a próxima geração!
Com muitas árvores para refrescar
Variedade de animais para admirar
Ar puro para respirar
Água cristalina para tomar.
Tudo isso depende de mim
Tudo isso depende de você
Tudo isso depende de nós...
Vamos nos conscientizar
De que nossos hábitos devemos mudar
Novas atitudes devemos tomar.
Aprender a conservar
Aprender a respeitar
Aprender a reciclar
Para o meio ambiente preservar
E a vida melhorar...
(Mena Moreira)
domingo, 16 de maio de 2010
♥ Si...
Si...
Si j'étais une bouche
Ce serait pour t'embrasser.
Si j'étais un chemin
Ce serait pour que tu puisses te promener.
Si j'étais un parfum
Ce serait ton essence.
Si j'étais une montre,
Tu serais mon temps.
Si j'étais une idée,
Tu serais ma pensée.
Si j'étais le ciel,
Tu serais mon bleu.
Si j'étais un coquillage,
Tu serais ma perle.
Si j'étais toi
Je m'aimerais,
Je passerais plus de temps avec moi
À me regarder amoureuse et silencieusement.
Mais... je ne suis que moi...
(Letícia Thompson)
domingo, 4 de abril de 2010
♥ Je suis toi
Je suis toi
De l'autre côté
Avec d'autres yeux et une autre bouche,
Mais le même coeur pressé,
Les mêmes désirs.
Je suis toi quand je te parle
Et quand je t'écoute
Et quand nous rions
Pour tout et pour rien
Et quand nous faisons semblant
De courir le pays,
Voir des terres inconnues
Juste pour être ensemble,
Juste pour être dans les bras l'un de l'autre
Quand nous ne savons plus
Quels sont les miens
Et quels sont les tiens.
(Letícia Thompson)
quinta-feira, 1 de abril de 2010
♥ Amor
Nada há que impeça: amor não é amor
Se quando encontra obstáculos se altera,
Ou se vacila ao mínimo temor.
Amor é um marco eterno, dominante,
Que encara a tempestade com bravura;
É astro que norteia a vela errante,
Cujo valor se ignora, lá na altura.
Amor não teme o tempo, muito embora
Seu alfange não poupe a mocidade;
Amor não se transforma de hora em hora,
Antes se afirma para a eternidade.
Se isso é falso, e que é falso alguém provou,
Eu não sou poeta, e ninguém nunca amou.
(William Shakespeare)
sexta-feira, 19 de março de 2010
♥ O que é simpatia
Que nasce num só momento,
Sincero, no coração;
São dois olhares acesos
Bem juntos, unidos, presos
Numa mágica atração.
Simpatia - são dois galhos
Banhados de bons orvalhos
Nas mangueiras do jardim;
Bem longe às vezes nascidos,
Mas que se juntam crescidos
E que se abraçam por fim.
São duas almas bem gêmeas
Que riem no mesmo riso,
Que choram nos mesmos ais;
São vozes de dois amantes,
Duas liras semelhantes,
Ou dois poemas iguais.
Simpatia - meu anjinho,
É o canto do passarinho,
É o doce aroma da flor;
São nuvens dum céu d'Agôsto,
É o que m'inspira teu rosto...
- Simpatia - é - quase amor!
(Casimiro de Abreu)
sábado, 27 de fevereiro de 2010
♥ Viagem
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
♥ Sonhos
Mas há também quem garanta que nem todas, só as de verão.
No fundo, isto não tem muita importância.
O que interessa mesmo não é a noite em si, são os sonhos.
Sonhos que o homem sonha sempre, em todos os lugares, em todas as épocas do ano, dormindo ou acordado.
(William Shakespeare)
sábado, 13 de fevereiro de 2010
♥ Planeta Terra
Planeta Terra, minha casa, meu lugar
Uma caprichosa anomalia no mar de espaço
Planeta Terra, você fica apenas
Flutuando, uma nuvem de poeira
Um globo inferior, pronto para se despedaçar
Um pedaço de metal prestes a enferrujar
Um ponto de matéria num vácuo sem sentido
Uma solitária nave espacial, um enorme asteróide
Frio como uma rocha sem cor
Unidas com um pouco de cola
Algo me diz que isso não é verdade
Você é a minha querida macia e azul
Você se importa, tenha uma parte
Nas profundas emoções do meu coração
Tenro com a brisa carinhosa e inteira
Vivo com música, assombrando
Nas minhas veias eu senti o mistério
Dos corredores do tempo, dos livros de história
Canções sobre a vida de épocas vibrando em meu sangue
Dançaram o ritmo da maré e da enchente
Suas misteriosas nuvens, sua tempestade elétrica
Foram tempestades turbulentas em minha própria forma
Eu experimentei o salgado, o amargo, o doce
De cada encontro, de paixão, de calor
Sua cor desordeira, sua fragrância, seu sabor
Emocionaram os meus sentidos além de toda pressa
Na sua beleza eu conheço a maneira
Da felicidadeeterna, deste momento de agora
Planeta Terra, você fica apenas
Flutuando, uma nuvem de poeira
Um globo inferior, pronto para se despedaçar
Um pedaço de metal prestes a enferrujar
Um ponto de matéria num vácuo sem sentido
Uma solitária nave espacial, um enorme asteróide
Frio como uma rocha sem cor
Unidas com um pouco de cola
Algo me diz que não é verdade
Você é a minha querida macia e azul
Você se importa, tenha uma parte
Nas profundas emoções do meu coração
Tenro com a brisa carinhosa e inteira
Vivo com música, assombrando minha alma
Planeta terra, gentil e azul
De todo o meu coração, eu te amo.
(Michael Jackson)
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
♥ Viajar
Viajar, faz-me bem,
é como voar por entre nuvens de algodão,
esqueço-me dos problemas
porque me envolvo em paisagens,
que de tão puras,
me alucinam como drogas.
Assim que sinto o avião ganhar força,
entregando-se à pista e levantando voo,
sinto dentro de mim uma felicidade de criança,
esqueço-me de quem sou e do que vivo
e passo a viver apenas do que vejo.
Fico leve como uma pluma que vagueia,
procuro em cada esquina, reforçar minha sabedoria,
vislumbro a beleza que me rodeia
e desperto para o infinito que me arrepia.
(carla Costeira)
sábado, 2 de janeiro de 2010
♥ Une partie de moi
Une partie de moi
Part quand tu pars.
Une partie meurt,
L'autre s'inquiète
Et pleure.
La moitié de moi
Ne veut plus exister
Quand elle te voit partir
E l'autre moitié renaît
Quand elle voit ton visage,
Quand elle te voit revenir.
Je suis en ces instants
Des millions d'étoiles
Entières et passionnées,
Je suis des doux paysages
Je suis des villes illuminées...
Je suis femme complète!
(Letícia Thompson)
sexta-feira, 1 de janeiro de 2010
♥ Ano novo
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
novo até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?)
Não precisa
fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumidas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.
(Carlos Drummond de Andrade)